Chuva de Meteoros Perseidas Brilha no Céu de Agosto

Um Lindo Espetáculo Pode Ser Visto nos Céus do Mês de Agosto

A maior chuva de meteoros do ano, conhecida como Perseidas, atingirá seu auge na madrugada deste domingo, 13 de agosto. Ativa desde 17 de julho, espera-se que até 100 meteoros por hora possam ser avistados, dependendo da visibilidade em diferentes regiões do mundo durante essa noite.

A visibilidade mais clara desse fenômeno será no Norte do Brasil. De acordo com o Observatório Nacional, o período mais propício para observação será entre 3h30 e o amanhecer.

Quanto mais ao norte no Brasil, maior a probabilidade de avistar os meteoros. Portanto, moradores das regiões Norte e Nordeste têm maiores chances de observação.

Manaus, Cuiabá e Belém estão entre as cidades com melhores condições para visualizar a chuva de meteoros. Por outro lado, São Paulo e Curitiba podem não ser os locais mais adequados devido a possíveis nuvens e baixa visibilidade.

Na região Norte, os observadores poderão desfrutar de taxas máximas de 25 a 40 meteoros por hora. No Nordeste, espera-se entre 15 e 30 meteoros por hora; no Centro-Oeste, entre 8 e 20; no Sudeste, de 5 a 10; enquanto no Sul, as taxas esperadas são menores, abaixo de 5 meteoros por hora.

Embora o fenômeno possa ser observado até o dia 24, sua intensidade será menor depois de 13 de agosto.

Em termos gerais, as condições para observação serão ideais neste período, uma vez que a Lua estará se afastando da Terra (atingindo seu ponto mais distante em 16 de agosto), proporcionando um céu noturno idealmente escuro para esse espetáculo celeste.

Meteoros ocorrem quando pequenos fragmentos de rochas espaciais penetram na atmosfera terrestre em alta velocidade, causando um efeito luminoso à medida que cruzam o céu, popularmente conhecido como “estrela cadente”.

Um Espetáculo Todos os Anos

A chuva de meteoros Perseidas acontece anualmente quando a Terra atravessa uma trilha de detritos deixada pelo cometa Swift-Tuttle, entre 17 de julho e 24 de agosto. Esse cometa, descoberto em 1862, é de grande proporção, com 26 km de largura, mais do que o dobro do “asteroide dos dinossauros”.

O cometa apareceu pela última vez em 1992 e possui um núcleo de 26 quilômetros, mais de duas vezes o tamanho do objeto celeste que contribuiu para a extinção dos dinossauros. A Nasa informa que esse cometa reaparece em nosso céu a cada 133 anos, o que significa que só será visto novamente em 2124. A cada passagem, ele libera pequenos fragmentos de rochas e poeira pelo caminho.

O pico da chuva ocorre quando cruzamos a área mais densa desse rastro, que continua ativo até o fim do mês, porém com menor intensidade.

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